O Comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), Tenente-Coronel Rômulo, se posicionou na manhã desta quarta-feira, dia 23, sobre o caso da acusação de agressão a criança A.S.A, 12 anos, por parte do Policial Militar Altemar Medeiros. O fato aconteceu em São José de Espinharas e repercutiu em toda a região polarizada por Patos.
A família relata que a agressão aconteceu no final da manhã desta terça-feira, dia 22, quando a menina foi encher o pneu da sua bicicleta em uma oficina de motos no centro de São José de Espinharas. A.S.A teria chegado na oficina e pedido para calibrar o pneu. Neste instante, o Policial Militar Altemar, que estava no local, teria dito que a bicicleta era uma “bomba”, a garota deu uma resposta dizendo que não era “bomba” e após breve discussão o policial teria se aproximado da menina, a segura pelo pescoço e desferiu três tapas no rosto da vítima.
O caso foi levado ao Conselho Tutelar de São José de Espinharas e depois até a Delegacia de Polícia Civil em Patos que encaminhou os procedimentos cabíveis. A garota fez exame de corpo de delito no Núcleo de Odontologia e Medicina Legal (NUMOL) e mostrou as marcas no rosto e na boca.
O Tenente-Coronel Rômulo disse que: “...esse fato aportou aqui na nossa Corregedoria do 3º Batalhão, onde supostamente o Cabo Altemar teria agredido a menos de 12 anos de idade, na cidade de São José de Espinharas. Deixo claro que a Polícia Militar não compactua com atos de irregularidades por parte de militares. Toda via, o fato será checado, será dado ao militar o princípio da ampla defesa e do contraditório, já que ele também se apresentou à Delegacia com testemunhas informando que não tinha agredido a menor. Na Polícia Militar nos compete fazer a sindicância: um ato administrativo interno onde será apurado na íntegra toda a situação. E o militar, se for realmente provado sua culpabilidade, será punido na nossa esfera”, relatou o Comandante.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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