A senhora Maria do Socorro Lima Cabral, que mora no Sítio Maria Paz de Cima, área rural do município de São José de Espinharas, alegando que foi agredida verbalmente por um dos motoristas do serviço de saúde da cidade. Segundo Maria, procurou o serviço para ir à cidade fazer uma extração, mas o motorista teria desferido algumas palavras grosseiras contra ela.
Maria do Socorro disse que ficou bastante irritada com a situação, pois, segundo ela, os motoristas estão se negando a buscar idosos em casa e estão tratando mal a população.
“Eu vim aqui fazer uma denúncia de um motorista de São José de Espinharas que me agrediu com palavras, na última segunda-feira, dia 6, porque eu fui fazer uma extração de um dente, mas eu queria passar primeiro pelo médico para saber se eu podia extrair esse dente, porque eu estou com um problema de saúde. El citou que não podia me pegar em Maria Paz, só se tiver de cadeira de roda, velhinho, se não for eles não vêm. Mas ele não podia me agredir com palavras. Ele me xingou, só não disse que eu era santa e nem mulher bonita, mas o resto ele falou comigo. Agora eu não sei o porquê de ele ter dito aquelas palavras”, afirmou dona Maria do Socorro.
A reportagem do Patosonline.com conversou com Sabrina Bonfim, que é representante da secretaria de Saúde de São José de Espinharas e estava no dia do ocorrido. Segundo ela, os motoristas estão aborrecidos porque alguns cidadãos estão utilizando o serviço de saúde para outras finalidades completamente diferentes.
“Eu não lembro o horário que ela solicitou a ambulância, mas ao chegar em São José, ela foi marcar uns exames na secretaria de saúde, mas ela falou que tinha ido para o Complexo de Saúde e nós fomos verificar, mas ela não deu entrada no complexo. Está acontecendo algumas situações difíceis na cidade, com solicitações indevidas de ambulância, usam de má-fé, simplesmente para coisas fúteis, como resolver uma questão pessoal em Patos, mas não era para questão de saúde. Nunca foi negado para questões de saúde, urgência e emergência, grávidas, idosos, crianças, nunca. Nós começamos a investigar porque os motoristas estão estressados com esses casos. Descobrimos que o serviço estava sendo utilizado de forma indevida”, afirmou Sabrina.
Segundo Sabrina, esse tipo de situação já vem acontecendo de outras gestões passadas no município.
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