O juiz federal Kleiton Alves Ferreira julgou improcedente uma das ações civis públicas oriundas da ‘Operação Veiculação’, deflagrada em 2016 pelo Ministério Público Federal (MPF) e que apurou possíveis fraudes na locação de veículos em prefeituras paraibanas.
Na decisão o magistrado considerou que não restaram provadas as suspeitas de frustração do caráter competitivo dos procedimentos licitatórios investigados.
Na época a investigação resultou na prisão de dois prefeitos e no afastamento do cargo da, à época, prefeita da cidade de Patos, Francisca Motta. Os gestores presos naquela época estavam à frente das cidades de Emas e São José de Espinharas.
“A imputação dos itens “c” e “d” mencionado mais uma vez esbarra na questão da não proibição da subcontratação do serviço de locação de veículos. Ainda que se pudesse afirmar que os servidores responsáveis à época poderiam ter elaborado um edital com requisitos mais específicos, exigindo por exemplo, frota própria das empresas licitantes, como já visto, a subcontratação não foi algo proibido pelo edital”, ressalta a sentença.
Na manhã deste sábado, 10 de setembro, a redação do Patosonline.com recebeu das assessorias de Francisca e Hugo Mota enviaram seus posicionamentos a respeita da decisão:
Veja:
Após proferida a decisão do juiz, Francisca Motta afirmou que tinha certeza que a verdade iria prevalecer. “Eu nunca duvidei que a justiça seria feita e a verdade iria prevalecer, pois eu sempre tive a minha consciência tranquila. Acima de tudo, confiei mais ainda em Deus e sempre pedia discernimento e força para enfrentar de cabeça erguida todo esse momento. Em todos esses anos de vida pública na política, não há nada que desabone minha conduta ética e minha responsabilidade com a erário público. Continuo ficha limpa e assim permanecerei. A todos que caminharam ao meu lado, agradeço pelo apoio, aos que me acusaram injustamente, desejo que não passem pelo que passei e que Deus os abençoe.”, declarou Francisca.
O deputado federal, Hugo Motta, fez um relato dos sentimentos que o tomaram na época da operação contra sua família. “Foi o pior aniversário que já passei em minha vida. Ver minha família sofrendo perseguição, algumas pessoas desrespeitando a história de trabalho da minha avó, minha mãe detida, foi muito doloroso… Certo da inocência, tive que ser resiliente e me apegar a Deus com todas as minhas forças. Hoje, seis anos depois, estamos sendo honrados com a verdade. Ela sempre prevalece!”, concluiu.
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