Atravessar o mês sem perrengues financeiros é uma dificuldade para mais da metade dos brasileiros (58%), de acordo com um levantamento apresentado pela Zetra, empresa com sistema que busca promover o bem-estar financeiro aos consumidores.
Segundo o estudo realizado com 800 trabalhadores, 84% afirmam não ter recursos para arcar com uma emergência financeira que superar os R$ 10 mil. A educadora financeira da Zetra, Andreza Stanoski, avalia que o cenário estimula a contratação de empréstimos.
Uma opção é o crédito consignado, tipo de empréstimo em que a prestação é descontada da folha de pagamento. A modalidade, exatamente por ser desconto direto, é uma das operações com os menores juros de mercado. Ainda que os juros sejam mais baixos, Andreza alerta para os riscos que envolvem a linha de crédito.
“A contratação do crédito consignado precisa ser feita com responsabilidade. Planejar e priorizar os gastos é muito importante. Então, ao receber o valor, é preciso saber que ele tem destino certo e juros menores. Assim, as contas poderão ser reestabelecidas prontamente”, orienta a educadora financeira.
Andreza ressalta que o modelo é uma excelente opção em caso de necessidades, principalmente para fugir de linha de crédito com taxas de juros maiores, como o cartão de crédito e o cheque especial. “É interessante ainda ao começar um negócio ou fazer reforma na sua casa. Assim, não faltará nenhum dos materiais necessários”, avalia.
Por outro lado, o crédito consignado não é interessante, por exemplo, quando o dinheiro for destinado a um terceiro, como empréstimo ou para as compras do dia a dia. “Nesse caso, é melhor você rever o orçamento e cortar gastos desnecessários”, avalia Andreza.
A educadora alerta ainda que a modalidade não é eficaz em aplicações. “Os juros desse empréstimo, mesmo sendo baixos, não superam os rendimentos de investimentos conservadores.
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