Durante uma sessão de debate proposta por ele mesmo, o líder do partido União Brasil, Efraim Filho, representante da Paraíba, expressou sua forte oposição à descriminalização do porte de drogas no Brasil. O debate aconteceu nesta quinta-feira (17) e foi conduzido pelo Senado, com a presença de parlamentares e lideranças políticas de todo o país.
Efraim Filho ressaltou que o Congresso Nacional não irá se eximir de sua responsabilidade de discutir exaustivamente esse assunto, sempre representando os anseios da população brasileira. Contrariando a tendência de liberalização, ele defendeu que mais de 80% da sociedade brasileira não aprova a medida, indicando a importância de uma consulta popular para ouvir a sociedade sobre a questão. "Acredito ser oportuno que nós deliberemos, e acho que é necessário que o que for decidido ou que venha a ser decidido seja submetido a consulta popular sob a forma de plebiscito ou referendo", enfatizou o senador.
O tema da descriminalização do porte de drogas para uso pessoal tem sido debatido no Supremo Tribunal Federal desde 2015, com quatro votos favoráveis à liberação até o momento. No entanto, Efraim Filho argumenta que essa discussão deve ser conduzida pelo Congresso Nacional, envolvendo todos os poderes e organizações civis. Ele ressalta que a decisão não impacta somente os usuários, mas toda a sociedade, uma vez que fortalece o tráfico de drogas e os crimes relacionados a ele.
O senador fez referência à situação em Portugal, onde a legalização das drogas levou a um aumento alarmante nos casos de overdose e crimes relacionados ao consumo. Ele sublinhou que a legalização não se limita à quantidade de droga, mas também envolve definições complexas, como a diferenciação entre usuário e traficante.
Durante seu discurso, Efraim Filho provocou uma intensa discussão no plenário do Senado, recebendo aplausos e críticas de diferentes setores. Ele concluiu enfatizando que a responsabilidade de decidir sobre a descriminalização das drogas é do Congresso Nacional e que a sociedade aguarda uma resposta embasada e responsável por parte dos parlamentares.
O debate sobre esse assunto crucial continua a dividir opiniões e levanta questões complexas sobre saúde pública, segurança e políticas de combate ao tráfico de drogas. A controvérsia permanece no centro das discussões políticas no Brasil.
Patosonline.com
Com informações baseadas em texto publicado pelo MaisPB
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