Não houve sessão da Câmara Municipal de Patos na última quinta-feira (16), e alguns vereadores da oposição fizeram críticas em relação às ausências de membros da base aliada. A principal questão em pauta era a convocação de um secretário para explicar o suposto desvio de 21 milhões de reais, e a falta de quórum impediu a realização da sessão.
O vereador Patrian acusou os colegas da base governista de uma ação coordenada para boicotar a sessão. Segundo ele, a ausência foi planejada, uma vez que muitos vereadores temiam a convocação de mais um secretário para esclarecer o sumiço dos 21 milhões de reais.
"Os vereadores fizeram o combinado de faltar na sessão simplesmente porque seria votado a convocação de mais um secretário", declarou Patrian.
Jamerson Ferreira, também vereador, apontou que não foram todos os parlamentares que faltaram, mas destacou a importância do compromisso com o trabalho legislativo.
"Apenas alguns vereadores não foram, e muita gente votou favorável ao salário de vereador, mas o trabalho tem que ser feito", afirmou Ferreira, sublinhando a necessidade de comparecimento e participação nas sessões.
Josmá Oliveira, por sua vez, lamentou a ausência de quórum, o que impediu a realização da sessão e a votação de questões importantes.
"Por falta do quórum não teve a sessão, aí depois os vereadores acham ruim quando reclamamos do aumento de salário. A maioria que votou a favor desse aumento faltou à sessão", disse Josmá Oliveira, classificando a atitude como uma falta de compromisso.
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