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Após suspeitas de fraude, governo anula leilão que comprou mais de 260 mil toneladas de arroz

Leilão foi suspenso por suspeita de irregularidades nas empresas arrematadoras. Próximo leilão não tem nada marcada

11/06/2024 às 14h50 Atualizada em 12/06/2024 às 02h18
Por: Felipe Vilar Fonte: Metrópoles
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Foto: Pixabay
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O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, informou, nesta terça-feira (11/6), que o governo Lula (PT) decidiu anular o leilão público responsável por comprar 263 mil toneladas de arroz, após suspeitas de irregularidades. A decisão foi tomada após as empresas arrematadoras do leilão apresentarem “fragilidades”, segundo Pretto, para realizar a importação do alimento.

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“A decisão é anular esse leilão e proceder novo, mais ajustado, para contratar empresas que possam entregar arroz de qualidade no melhor preço”, disse o presidente da companhia.

Ainda de acordo com o chefe da Conab, não há data definida para o novo leilão.

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“Começaram os questionamentos se essas empresas têm capacidade técnica e financeira de honrar os compromissos com a quantidade expressiva de dinheiro público”, disse. “Pretendemos fazer um novo leilão, quem sabe em outros modelos, para que a gente possa ter as garantias que vamos contratar empresas com capacidade técnica e financeira”, explicou Pretto.

“Não pode colocar dinheiro público se tiver qualquer fragilidade ou dúvida”, disse o presidente da Conab.

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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou que o governo não vai recuar e deve providenciar a abertura de um novo edital para a compra do grão. “A CGU [Controladoria-Geral da União] e a AGU [Advocacia-Geral da União] vão auxiliar, vamos promover novo leilão, não vamos recuar”, afirmou.

“No conjunto das empresas, uma maioria tem fragilidades, sendo que tem empresas consistentes e que participarão desse leilão quando acontecer novamente”, destacou.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, reforçou que o Brasil tem um volume justo entre produção e consumo: “Ninguém diz que não tem arroz no Brasil”. Ele ainda ressaltou que é a decisão “do presidente [Lula] que isso [as questões ligadas ao abastecimento do arroz] não reflita na mesa dos mais humildes”.

“Está posto o cenário, temos a clareza que precisa ser aperfeiçoado o edital, e o leilão será feito com o conjunto governamental para dar suporte, vamos conseguir edital mais moderno e transparente”, disse.

Leilão do arroz

Na última semana, o Brasil comprou 263,37 mil toneladas de arroz. O volume adquirido corresponde a 87,79% do total de 300 mil toneladas do pedido inicial do governo. Para comprar o produto, a Conab desembolsou R$ 1,3 bilhão, dos R$ 1,7 bilhão liberados.

O pré-leilão foi marcado por uma batalha judicial para impedir a compra do produto importado, motivada pela resistência de setores produtivos gaúchos e parlamentares da oposição. Mas, ao fim, a aquisição foi autorizada pela Justiça Federal.

Na última quinta-feira (6/6), o governo federal comprou a primeira remessa do alimento importado para conter eventual alta de preços após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

 

Fonte: Metrópoles

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