A Justiça da Paraíba condenou Ivonete Pereira da Silva a 15 anos e 4 meses de prisão por homicídio qualificado. Ivonete foi acusada de jogar seu filho, Rodrigo, de 21 anos, que tinha deficiência intelectual, em uma cisterna, resultando na morte do jovem. A sentença foi proferida nesta terça-feira e será cumprida em regime fechado no Complexo Penitenciário do Serrotão, em Campina Grande.
Em depoimento, Ivonete afirmou que após a morte de seu marido, passou a sofrer de depressão devido à falta de apoio e ao sentimento de desespero. Segundo Ivonete, ela decidiu tirar a própria vida e, temendo pelo futuro de seu filho Rodrigo, que tinha deficiência intelectual, resolveu pular na cisterna com ele. “Não foi por maldade […] eu estava cansada de sofrer”, declarou Ivonete à equipe de reportagem da TV Correio.
A tragédia foi descoberta por Amanda, uma das filhas de Ivonete, que na época tinha 16 anos. Ao perceber o sumiço de sua mãe e irmão, Amanda encontrou-os dentro da cisterna e pulou para tentar salvá-los. Ivonete conseguiu sair com vida, mas infelizmente, Rodrigo faleceu afogado. “Foi uma fatalidade, desde esse dia minha vida mudou completamente”, disse Amanda em entrevista à TV Correio.
A condenação de Ivonete foi estabelecida em 15 anos e 4 meses de prisão, a serem cumpridos no Complexo Penitenciário do Serrotão. A pena reflete a gravidade dos agravantes envolvidos no crime, incluindo o motivo torpe e a crueldade da ação, além da impossibilidade de defesa da vítima.
A defesa de Ivonete destacou o estado de desespero e a depressão que ela enfrentava, fatores que, embora não justifiquem o crime, oferecem um contexto para sua trágica decisão.
Por Patos Online
Com informações do Portal Correio
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