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Policial Crime brutal

Criança de 2 anos vítima de estupro na Paraíba não frequentava creche há 3 meses e passou por internação diante de desnutrição crônica

A criança, que tinha suspeita de autismo e não falava, foi internada no Hospital Arlinda Marques de 18 de junho até 8 de julho.

19/07/2024 às 21h00 Atualizada em 20/07/2024 às 12h43
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online com g1 PB
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A morte da garota Ana Cecília Gomes Barbosa, uma menina de dois anos, que faleceu nesta quinta-feira (18) em Aroeiras, no Agreste da Paraíba, após ser vítima de estupro praticado pelo pai, ainda choca a toda pela brutalidade do crime. Informações recentes revelam que Ana Cecília não frequentava a creche há três meses e passou quase um mês internada no Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa, devido a desnutrição crônica e anemia grave.

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A criança, que tinha suspeita de autismo e não falava, foi internada no Hospital Arlinda Marques de 18 de junho até 8 de julho. Segundo a Secretaria de Saúde da Paraíba, Ana Cecília chegou ao hospital necessitando de cuidados intensivos e apresentava anemia em decorrência da desnutrição. Ela recebeu tratamento adequado e foi liberada com recomendações para acompanhamento ambulatorial com hematologista e nutrologia.

Em contato com o g1, a delegada Suelane Guimarães foi questionada se há investigações sobre possíveis maus-tratos. Porém, até o momento, não houve resposta oficial da autoridade policial.

Funcionários da creche onde Ana Cecília estudava informaram à TV Paraíba que a última vez que a menina frequentou o local foi durante uma festa de Dia das Mães, em maio deste ano. A mãe de Ana Cecília justificou a ausência da filha, afirmando que ela estava em tratamento para leucemia em um hospital de João Pessoa.

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O Hospital Laureano, referência no tratamento de câncer infantil na Paraíba, esclareceu que não há registros de atendimento de Ana Cecília na instituição. A unidade também ressaltou que não há filas para atendimento de crianças e que, se Ana Cecília tivesse sido diagnosticada com leucemia, ela deveria ter sido encaminhada diretamente ao Hospital Laureano.

Velório e sepultamento

O velório da pequena Ana Cecília ocorreu na tarde desta sexta-feira (19) em Aroeiras. 

O corpo de Ana Cecília foi encaminhado para exame no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) de Campina Grande e liberado na noite de quinta-feira (18). A família retirou o corpo na manhã de sexta-feira (19), e o velório ocorreu em Aroeiras. Em seguida, a menina foi sepultada no cemitério Senhor do Bonfim, em uma cerimônia marcada pela tristeza e comoção da comunidade.

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Entenda o caso

A tragédia começou a ser desvendada quando a mãe da criança notou um comportamento anormal e sinais de dor intensos na filha. Por aproximadamente dez dias, Ana Cecília dormia na sala com o pai, já que a mãe estava ocupada com o recém-nascido. Na última noite, o choro e os gritos da menina se intensificaram, levando a mãe a suspeitar de algo terrível ao encontrar o lençol trocado.

As suspeitas se confirmaram quando, ao levar a filha ao hospital, a criança apresentava hematomas e não conseguia mover as pernas. Durante o atendimento médico, o pai da criança foi preso. A delegada Suelane Guimarães, que investiga o caso, revelou que o pai já tinha um histórico de estupro, embora nunca formalmente denunciado.

A mãe da criança e o acusado foram levados à Delegacia de Queimadas, onde prestaram depoimento. O pai de Ana Cecília, foi conduzido à Central de Polícia de Campina Grande, onde permanece detido e aguarda audiência de custódia, que deve ocorrer ainda nesta sexta-feira. Já a mãe da criança, segundo a delegada, foi levada para a cidade Aroeiras para cuidar da bebê. 

Conforme a delegada Suelane Guimarães, a mãe da criança confirmou que o acusado tinha o costume de consumir conteúdo pornografico onde pais praticavam abusos contra as filhas. Ainda de acordo com informações das autoridades, a mãe suspeitava do acusado, e inicialmente não deixava a criança com o genitor, porém, após ter o segundo filho não tinha com quem deixar a criança e por conta disso o pai passou a dormir com ela há cerca de dez dias. 

 

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