A deputada estadual Francisca Motta (Republicanos), figura histórica na política paraibana com seis mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), pode não disputar a reeleição em 2026. Aos 82 anos, Francisca estaria sinalizando a transição de seu legado político, abrindo espaço para uma nova liderança dentro do grupo Motta-Wanderley.
O nome mais cotado para sucedê-la é o da médica e empresária Olívia Motta Wanderley, filha do prefeito de Patos, Nabor Wanderley, e irmã do deputado federal Hugo Motta, que está prestes a assumir a presidência da Câmara dos Deputados. Olívia, além de sua atuação profissional na Paraíba, tem marcado presença em agendas políticas representando o grupo familiar em diversas ocasiões.
A possível candidatura de Olívia Motta reforça a continuidade do grupo político que, por décadas, exerce forte influência no Sertão da Paraíba e em todo o estado. A transição, considerada estratégica, busca fortalecer o Republicanos no cenário estadual e nacional, consolidando o protagonismo político da família.
Francisca Motta, ex-prefeita de Patos e reconhecida por sua atuação em prol do desenvolvimento regional, não comentou oficialmente sobre o assunto. No entanto, analistas políticos veem a movimentação como um passo natural para garantir a manutenção da força política do grupo, que sempre teve representação na ALPB, mesmo quando Francisca esteve à frente da Prefeitura de Patos, entre 2013 e 2016.
Apesar de ainda não confirmar sua candidatura, Olívia Motta é vista como uma liderança promissora. Desde jovem, esteve envolvida em atividades partidárias e tem representado politicamente tanto o deputado Hugo Motta quanto Francisca em eventos e compromissos nos quais não puderam comparecer. Sua entrada oficial na política seria um marco de renovação, mantendo a tradição de liderança do grupo Motta-Wanderley.
Por Patos Online
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