
A aposentada Terezinha Nóbrega da Rocha Dantas, moradora da Rua Santos Dumont, em Patos, procurou a reportagem do Espinharas Notícias para relatar a situação preocupante que vem enfrentando: descontos considerados indevidos em seu benefício previdenciário. Segundo ela, os valores subtraídos mensalmente comprometeram de forma drástica sua renda, que já chegou a ultrapassar três salários mínimos, mas hoje gira em torno de R$ 1.700.
"É muito desconto e é alto. Eles estão descontando até um tal de R.I.Q.U, negócio da Receita Federal, sendo que eu nem declaro imposto de renda", relatou Dona Terezinha. Ela afirma que os débitos surgiram sem sua autorização, e que sequer reconhece alguns dos supostos empréstimos atribuídos ao seu nome. "Dizem que eu tenho dívida até com um banco em que nunca entrei."
A aposentada também criticou o atendimento recebido no INSS de Patos. "Fui muitas vezes e me trataram com muita grosseria. Não explicam nada. Disseram que iriam devolver o que tiraram, mas até agora, nada."
Procurado pela equipe de reportagem, o chefe da agência do INSS de Patos, Alberto Simplício, respondeu às queixas. Ele reconheceu a insatisfação da segurada, mas afirmou que a orientação oficial da instituição é que todos os beneficiários procurem atendimento presencial para obter informações detalhadas. "Lamentamos que ela tenha tido essa impressão. Aqui, todas as pessoas saem com pelo menos uma explicação", disse Simplício.
O chefe do INSS reforçou que a instituição não tem competência para cancelar ou investigar empréstimos realizados em nome dos beneficiários. Segundo ele, nesses casos, os canais apropriados são o PROCON ou o site consumidor.gov.br, que tratam de relações entre clientes e instituições financeiras.
Enquanto busca auxílio jurídico, Dona Terezinha diz esperar que sua situação seja revista. “Queria só receber aquilo que é meu de direito. Isso está atrapalhando minha vida e a da minha família”, lamentou.
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