O tenente Bezerra utilizou o programa Espinharas Notícias, nesta sexta-feira (11), para denunciar duas situações que, segundo ele, demonstram descaso com o dinheiro público e com a saúde da população de Patos: o abandono da obra da nova Feira do Gado e o problema do “piscinão” de sangue próximo ao matadouro municipal.
Em relação à Feira do Gado, o militar afirmou que a obra já deveria ter sido concluída em 2024, mas está parada, mesmo com 75% da estrutura pronta. “Ela pode ser entregue. Está tudo feito: currais prontos, iluminação instalada. Mas está abandonada, com os portões trancados, apenas um vigia até às seis da noite. Depois disso, é Deus dará”, criticou.
Ele alertou que a falta de segurança pode resultar em depredação e prejuízos ao erário. “Vivemos num mundo onde se roubam fios, madeiras... e quem paga somos nós, com o dinheiro público. A obra precisa ser concluída com urgência”, pontuou.
Bezerra também destacou a ausência de sinalização na estrada que dá acesso à Seasa. “A pista está feita, mas sem lombada, sem placa. Já aconteceram acidentes por conta disso”, denunciou.
Outro problema grave, segundo o tenente, é o “piscinão” que recebe o sangue dos animais abatidos no matadouro de Patos. Ele classificou a estrutura como um risco à saúde e ao bem-estar dos moradores do entorno.
“O matadouro foi interditado por três meses, anos atrás, por conta disso. Depois fizeram um piscinão a céu aberto. O fedor é insuportável, quem passa ali vomita. Um senhor de 80 anos quase desmaiou com o cheiro. E o vento leva esse mau cheiro para as casas”, afirmou.
O militar disse que algumas melhorias foram feitas após sua denúncia ao Ministério Público, mas que são apenas paliativas. “Não resolvem nada. Eu nem sei mais o que respiro em casa. É sangue podre, bactéria no ar. Um descaso completo.”
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