
A presidente eleita do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, deputada estadual Cida Ramos, fez duras críticas ao senador Efraim Filho (União Brasil), após a oficialização de sua pré-candidatura ao Governo do Estado com apoio do bolsonarismo. A declaração da petista foi dada na tarde desta sexta-feira (25), em entrevista à imprensa.
Segundo Cida, o alinhamento de Efraim ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, representa uma ruptura com os interesses nacionais e com a soberania do Brasil. “O senador Efraim Filho está sambando alegremente na plataforma do palanque bolsonarista e, quando questionado sobre os cargos, ele disse que ‘o governo é que sabe, o governo é que bota e o governo é que tira’. Ou seja, ele não se comprometeu com nada, jogou a bola para o governo resolver”, afirmou a dirigente petista.
Ela também classificou a postura do senador como uma tentativa de se manter numa posição cômoda, evitando compromissos com o PT e com o governo Lula. “O compromisso dele não é com o PT, é com um governo que hoje enfrenta a discussão da soberania nacional. O partido para o qual ele está indo, a ala bolsonarista, se coloca contra os interesses do povo brasileiro, em defesa de interesses americanos”, declarou.
Na visão de Cida, a aliança pode trazer possíveis consequências negativas para o estado da Paraíba, como o afastamento de investimentos federais. “Ele foi eleito dizendo que defenderia a economia paraibana e brasileira, mas está aderindo aos interesses americanos. Isso nos afasta.”
Sobre o cenário eleitoral, a presidente do PT na Paraíba destacou que a legenda trabalha na construção de um palanque amplo e progressista para as eleições de 2026, que represente o presidente Lula no estado. “O palanque de Lula será de todos aqueles que defendem o povo brasileiro, a democracia e a justiça social. Temos uma aliança sólida com o governo João Azevêdo, que pertence ao bloco de Lula. O palanque será representativo e plural.”
Por fim, Cida criticou Efraim por, segundo ela, tentar transferir ao presidente Lula a responsabilidade pela perda de espaços no governo federal. “Ele fez uma opção, que é direito dele, mas não pode querer transferir para Lula a responsabilidade pela sua decisão. Isso não é correto nem ético”, concluiu.
Por Patos Online
Com informações do PB Agora
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