
A audiência de instrução e julgamento do processo que investiga o duplo feminicídio registrado em março deste ano em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, foi realizada nessa quinta-feira (18), na 1ª Vara da Comarca de Cajazeiras. O caso envolve a morte de Natalícia dos Santos, madrasta do acusado, e de Layanne dos Santos, sua esposa.
O réu, Gabriel Freitas da Silva, de 25 anos, optou por permanecer em silêncio durante a audiência, repetindo a postura adotada na fase policial. Ao longo da sessão, testemunhas foram ouvidas.
Essa etapa não corresponde ainda ao julgamento de fato, mas é parte do processo preparatório. Concluída a fase de instrução, o caso segue agora para as alegações finais por memoriais, momento em que Ministério Público, assistência de acusação e defesa apresentarão seus argumentos. Após isso, caberá à juíza decidir sobre a sentença de pronúncia, que definirá se Gabriel será ou não levado a julgamento pelo Tribunal do Júri.
Caso a pronúncia seja confirmada, o réu poderá ser julgado pelo júri popular já na próxima pauta do tribunal, dependendo da análise da magistrada. O processo vem sendo acompanhado de perto pela população local, diante da gravidade dos crimes.
O crime ocorreu na noite do domingo, 2 de março de 2025, quando o acusado matou, a golpes de faca, sua companheira Layanne dos Santos e sua madrasta Natalícia dos Santos. Segundo a Polícia Militar, ao chegar ao local, os policiais encontraram as duas vítimas já sem vida.
Testemunhas relataram que Gabriel utilizava um punhal e que Layanne, após ser atingida, correu até o banheiro, onde caiu, enquanto a madrasta ficou caída no lado externo do imóvel. Após o crime, o acusado fugiu em uma motocicleta sem placa.
O pai do acusado — esposo de Natalícia — afirmou à Polícia Civil que estava deitado no momento do ataque e que não houve discussão prévia, apontando que o filho agiu de surpresa.
De acordo com informações repassadas à Polícia Civil, uma das motivações para o crime pode ter sido o fato de Layanne ter manifestado a intenção de encerrar o relacionamento naquele dia. O acusado já tinha histórico de violência doméstica, registrado em maio de 2023.
Após quase um mês foragido, Gabriel se apresentou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia 31 de março, sendo em seguida conduzido para a Central de Polícia de Cajazeiras. Desde então, permanece à disposição da Justiça.
Por Patos Online
Com informações do Diário do Sertão
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