
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (9), a vereadora Perla Gadelha (Republicanos) fez um pronunciamento contundente sobre a crise hídrica que atinge Patos e toda a região. A parlamentar chamou atenção para a gravidade da situação e reforçou a necessidade urgente de discutir, debater e buscar soluções concretas para garantir o abastecimento de água à população.
“Eu acho que deve ser comentado, falado, debatido, até a gente conseguir encontrar uma solução que possa ajudar a nossa população. A gente sabe quanto é importante a água. Ela sacia a sede de todos nós, sertanejos”, declarou Perla. Segundo ela, as chuvas deste ano foram insuficientes para recompor os mananciais, deixando açudes praticamente secos ou operando em volume morto e prejudicando até mesmo a pesca, atividade econômica essencial na região.
A vereadora ressaltou que o problema afeta principalmente os mais vulneráveis. “A população mais necessitada sofre mais, porque muitas vezes não tem reservatório para armazenar água nos dias em que não chega nas casas, já que a distribuição não está acontecendo diariamente”, apontou.
Perla também citou dados preocupantes da AESA, destacando que o Complexo Coremas-Mãe d’Água, principal fonte de abastecimento de Patos, opera com menos de 50% da capacidade, mesmo podendo armazenar até um bilhão de metros cúbicos de água. “É muito importante saber que está acabando a água da nossa região. Temos que fazer alguma coisa antes que acabe. Não podemos esperar entrar em estado de calamidade para agir”, alertou.
Apesar da expectativa pela transposição do Rio São Francisco, a vereadora lembrou que o eixo norte, que levaria água para Coremas e Mãe d’Água, teme estudos para receber o volume desde 2020, mas ainda não foi efetivamente abastecido. Ela também mencionou o eixo leste, que já se aproxima de municípios como Matureia e Teixeira.
Com base nisso, Perla sugeriu que a Câmara e os representantes locais busquem avaliar tecnicamente uma alternativa: um possível novo eixo que traga água de Maturéia para os açudes do Jatobá por exemplo, mais próximos de Patos. “Como leiga, não estou dizendo que tem que ser assim, mas acredito que deveria ser avaliado. É um eixo mais curto, cerca de 30 quilômetros, e pela geografia, talvez mais viável, prático e rápido”, explicou.
A vereadora encerrou o discurso destacando a urgência do tema e a pressão que recebe da população diariamente. “Não podemos ficar esperando que a chuva caia ou ficar calados. Recebo ligações todos os dias de pessoas pedindo ajuda”, afirmou.
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