Nunca se ouviu tanto falar na especialidade médica infectologista como nos últimos meses. Esse profissional tem se destacado devido à importante atuação no combate à Covid-19, que já vitimou centenas de brasileiros. No Dia do Médico Infectologista, celebrado neste sábado (11), o médico do Hapvida em João Pessoa, Fernando Chagas, explica o que é essa especialidade que tem se mostrado essencial para essa pandemia que o mundo enfrenta.
“Infectologia é o estudo das doenças infectocontagiosas ou infectoparasitárias. É a especialidade médica que estuda os microorganismos ou até mesmo organismos mais evoluídos que de alguma forma que infectam ou parasitam o ser humano. É uma especialidade extremamente ampla, que vai desde as doenças infectocontagiosas mortais, como por exemplo, a varíola, ebola, sarampo e até mesmo doenças parasitárias, como as sexualmente transmissíveis, os vermes”, esclareceu.
Fernando Chagas afirma que o médico infectologista pode atuar em diversas áreas, indo desde o atendimento ambulatorial às comissões de controle de infecção hospitalar. “O infectologista atua desde o ambulatório, de forma intrahospitalar com o acompanhamento de pacientes acometidos por doenças infectocontagiosas; nas comissões de controle de infecção hospitalar, com medidas de prevenção, controle de antibióticos prescritos de forma abusiva que venha a selecionar super bactérias; bem como na prevenção de infecção cirúrgica”, elenca.
Combate à Covid-19 – O médico infectologista Fernando Chagas ressalta que essa especialidade em parceria com outros profissionais executam um trabalho essencial para descobertas de novas patologias, principalmente em tempos de pandemia, como a do coronavírus. “O infectologista junto com o epidemiologista e as vigilâncias epidemiológicas é quem está sempre de olho em novas doenças, juntos precisamos investigar porque é preciso entender a doença, saber o que é, o que causa determinada situação no indivíduo, se existe algum microorganismo e se for, qual é ele e como atua, como trata, controla”, esclarece.
Ele afirmou que o maior desafio para os infectologistas neste momento é buscar entender como funciona o coronavírus para buscar saídas, no intuito de preservar o maior número possível de vidas. “Esse é o nosso grande desafio e o que nos motivado nestes tempos. Mantenho a esperança que, em breve, teremos as respostas”, finalizou.
Assessoria
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