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Em ato em Brasília, ex-juiz Sergio Moro se filia ao Podemos

Moro, que foi ministro da Justiça de Bolsonaro, entra no partido a pouco menos de um ano das eleições de 2022. Ele não anunciou se disputará a eleição do ano que vem.

10/11/2021 às 21h25
Por: PATOS ONLINE Fonte: Fonte: G1
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O ex-juiz Sergio Moro durante cerimônia de filiação ao Podemos — Foto: ESTADÃO CONTEÚDO
O ex-juiz Sergio Moro durante cerimônia de filiação ao Podemos — Foto: ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro formalizou nesta quarta-feira (10), durante ato em Brasília, a filiação ao partido Podemos.

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O ingresso de Moro no partido se dá a pouco menos de um ano das eleições de 2022. O ex-juiz ainda não anunciou qual mandato pretende disputar na eleição no ano que vem, mas o evento do partido o anunciou como "futuro presidente da República".

Moro ganhou notoriedade nacional como juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba durante a Operação Lava Jato, que investigou um esquema de corrupção e desvio de recursos públicos envolvendo a Petrobras.

Ele deixou a magistratura após aceitar convite do presidente Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça. Ele deixou a pasta no ano passado após acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal.

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Discurso

Em discurso, Moro tratou de diversos temas, entre eles meio ambiente, economia e segurança pública. Falou que “queremos juntos construir o Brasil do futuro” e que uma das prioridades de seu projeto será acabar com a pobreza (leia a íntegra do discurso no fim deste texto).

O ex-juiz também fez um pronunciamento voltado ao combate à corrupção e disse que entrou na política para fazer correções “de dentro para fora”. Moro defendeu o fim do foro privilegiado e a retomada da prisão após a condenação em segunda instância.

“Eu sonhava que o sistema político iria se corrigir após a Lava Jato, que a corrupção seria coisa do passado e que o interesse da população seria colocado em primeiro lugar. Isso não aconteceu", disse Moro.

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"Embora tenha muita gente boa na política, nós não vemos grandes avanços. Após um ano fora, eu resolvi voltar. Não podia ficar quieto, sem dizer o que penso, sem tentar, mais uma vez, com vocês, ajudar o Brasil. Então, resolvi fazer do jeito que me restava, entrando na política, corrigindo isso de dentro para fora”, afirmou.

Corrupção

Sem citar nomes, Moro lembrou de escândalos de corrupção, entre eles o do "mensalão", que atingiu o PT, e o das "rachadinhas", que envolve a família do presidente Jair Bolsonaro.

“Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha. Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar a população”, afirmou.

Moro também disse que o projeto político dele “não é agressivo”.

“Nossas únicas armas serão a verdade, a ciência e a justiça. Trataremos a todos com caridade e sem malícia. Respeitaremos aqueles que gostam e aqueles que não gostam de nós. O Brasil é de todos os brasileiros e nosso caminho jamais será o da mentira, das verdades alternativas ou de fomentar divisões ou agressões de brasileiro contra brasileiro”, afirmou.

Ex-ministro de Bolsonaro, Moro explicou que decidiu entrar no governo em 2019 por ter “esperança de dias melhores” e que se sentia "no dever de ajudar”. Ele afirmou que queria combater a corrupção, mas que não encontrou o apoio do governo.

“Quando vi meu trabalho boicotado e quando foi quebrada a promessa de que o governo combateria a corrupção, sem proteger quem quer que seja, continuar como ministro seria apenas uma farsa. Nunca renunciarei aos meus princípios e ao compromisso com o povo brasileiro. Nenhum cargo vale a sua alma”, disse.

O partido

O Podemos é um partido que se diz independente em relação ao governo de Jair Bolsonaro. A legenda atualmente tem nove senadores e 10 deputados federais, e é presidida pela deputada federal Renata Abreu (SP).

Candidato à Presidência da República em 2018, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) foi um dos principais articuladores da filiação do ex-juiz ao partido. Em discurso, Dias afirmou que Moro vem para “ressuscitar debaixo dos escombros produzidos pela corrupção e pela incompetência as esperanças do nosso povo” e “os sonhos que ficaram para trás”.

“Vem para dizer que não admitimos o Brasil que temos, que roubaram o nosso Brasil. Vem para buscá-lo de volta, para trazer de volta o Brasil que merecemos, o Brasil que desejamos, o Brasil que exigimos com Sergio Moro na Presidência da República”, afirmou o senador.

Também participaram do evento o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, os senadores Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), os deputados federais Joice Hasselmann (PSDB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), além de prefeitos e deputados estaduais.

Fonte: G1

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