Em recente sessão ordinária do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE PB), os conselheiros expressaram preocupação e desaprovação em relação às gestões interinas dos ex-prefeitos de Patos, referentes ao exercício de 2019. Os conselheiros destacaram que o município foi duramente penalizado devido à instabilidade gerencial e política, resultando em prejuízos significativos para a população, que não testemunhou a aplicação adequada dos recursos.
O conselheiro relator, Fábio Nogueira, expôs detalhadamente as numerosas irregularidades identificadas nas administrações interinas. Em particular, no caso de Bonifácio Rocha, que ocupou o cargo de 1 de janeiro a 4 de abril de 2019, foi destacado as contratações de pessoal por tempo determinado sem atender às necessidades temporárias e ao interesse público. Além disso, foram apontados gastos acima do limite estabelecido, atraso no pagamento dos servidores e outras infrações.
No que diz respeito a Sales Júnior, as irregularidades são praticamente as mesmas, com altas dívidas e práticas questionáveis. Ivanes Lacerda (in memoriam), por sua vez, enfrentou uma ocorrência de déficit no montante de 34 milhões, destacando-se pela contratação de pessoal e gastos pessoais também.
Os conselheiros do TCE-PB ressaltaram a gravidade das situações identificadas, classificando as irregularidades como um desvio sério do dever público.
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Áudio: Assessoria TCE-PB com edição de Higo de Figueirêdo - Rádio Espinharas FM
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