O comunicador português Sérgio Tavares (imagem em destaque), que ficou retido no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), neste domingo (25/2), foi liberado após aborgadem da Polícia Federal (PF). Ele desembarcou no Brasil para comparecer ao ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista.
Em nova publicação, Sérgio Tavares confirmou ter sido liberado e disse que foi tratado “quase como um criminoso” pelos agentes da PF. O português ainda disse ter sido questionado, durante o interrogatório, sobre “Alexandre de Moraes, Flávio Dino, vacinas, 8 de janeiro”.
Mais cedo neste domingo, Tavares publicou vídeo em que dizia ter sido “retido” e que teve o passaporte apreendido pela PF no aeroporto. O vídeo gravado por ele foi compartilhado por Bolsonaro em uma lista de transmissão.
“Vim apenas tirar imagens do evento do Bolsonaro para mostrar ao mundo que essa manifestação […] é grande”, afirmou Sérgio.
Em nota enviada à reportagem, a Polícia Federal informou ser falsa a informação de que o comunicador teria sido impedido de entrar no Brasil.
Segundo a corporação, buscou-se verificar se ele está no país a turismo ou a trabalho. “Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou”, explicou.
No início deste mês, Bolsonaro deu entrevista a Sérgio. Na conversa, o ex-presidente do Brasil atacou o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as máscaras de proteção facial, recomendadas por autoridades em saúde durante a pandemia da Covid-19.
O ato convocado pelo próprio Bolsonaro para este domingo (25/2) ocorre durante as investigações da PF contra o ex-presidente, por possível tentativa de golpe de Estado.
Fonte - Mateus Salomão / Metrópoles
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