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Na Paraíba: Coligação pede impugnação de candidatura de prefeito e o acusa de forjar casamento

A aliança, que inclui o PSB e Progressistas, entrou com a ação alegando que Pollyan está utilizando um casamento de fachada para contornar as restrições da legislação eleitoral.

08/09/2024 às 09h00 Atualizada em 08/09/2024 às 23h11
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online com ClickPB
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Pollyan Rebouças, candidato a prefeito de Mulungu - Foto: DivulgaCandContas/TSE
Pollyan Rebouças, candidato a prefeito de Mulungu - Foto: DivulgaCandContas/TSE

A disputa pela Prefeitura de Mulungu, na Paraíba, ganhou novos contornos com o pedido de impugnação da candidatura de Pollyan Rebouças (MDB), movida pela coligação "Unidos por Mulungu", da candidata Daniela Ribeiro (Republicanos). A aliança, que inclui o PSB e Progressistas, entrou com a ação alegando que Pollyan está utilizando um casamento de fachada para contornar as restrições da legislação eleitoral.

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A coligação argumenta que Pollyan é genro do ex-prefeito de Mulungu, Melquíades Nascimento, o que, segundo a legislação, impossibilitaria sua candidatura, já que Melquíades esteve à frente da prefeitura por dois mandatos consecutivos antes de ser cassado em 6 de agosto deste ano. A coligação alega que o atual casamento de Pollyan seria uma manobra para escapar da inelegibilidade.

O impasse foi levado à Justiça Eleitoral no início de setembro, e na última quinta-feira (5), o Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou, rejeitando parte dos argumentos de defesa de Pollyan e solicitando mais informações antes de uma decisão final.

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Defesa contesta

A defesa de Pollyan Rebouças contestou as acusações, argumentando que ele e Dayane Joyce, filha do ex-prefeito Melquíades, estão separados, e que o candidato agora é casado com Gleyce Laurentino, como comprova a certidão de casamento anexada ao processo.

Eles também afirmaram que as fotos apresentadas pela coligação opositora como prova da continuidade do relacionamento com Dayane Joyce são "imprestáveis", alegando que faltam informações adequadas para comprovação, como os URLs (links) das imagens.

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Ministério Público Eleitoral acompanha

A promotora eleitoral Jaine Aretakis Didier, no entanto, rejeitou a tese de que as fotos são inválidas como prova, explicando que a exigência de URLs ou códigos só é necessária quando se trata da remoção de postagens em redes sociais. Segundo a promotora, isso não se aplica ao caso em questão.

Diante do impasse, o Ministério Público Eleitoral recomendou que antes de qualquer decisão sobre a validade da candidatura de Pollyan, sejam ouvidas as testemunhas listadas pela coligação, além de Dayane Joyce e Gleyce Laurentino, para esclarecer se há alguma fraude no novo casamento de Pollyan.

Próximos passos

O caso agora depende da análise das testemunhas e das provas para que a Justiça Eleitoral decida sobre o registro da candidatura de Pollyan Rebouças. Caso fique comprovada a fraude ou o vínculo familiar com o ex-prefeito Melquíades Nascimento, a candidatura poderá ser indeferida, impactando diretamente o cenário eleitoral no município de Mulungu.

Por Patos Online

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