A Farmácia Básica do município de Patos tem enfrentado problemas no fornecimento de medicamentos essenciais desde novembro de 2024. Entre os itens em falta estão a insulina NPH, o escitalopram e a losartana potássica, conforme denunciado por Yonaldo Gomes, neto de uma idosa de 89 anos que depende desses medicamentos.
“Minha avó está sem os remédios desde novembro. Fui hoje pela manhã, dia 10 de janeiro, e me informaram que não há previsão de chegada. A última vez que ela recebeu foi em 13 de novembro. Dezembro não teve e agora estamos sem perspectiva,” relatou Yonaldo, preocupado com o impacto na saúde da idosa.
A situação preocupa famílias que dependem da Farmácia Básica para obter medicamentos de uso contínuo. No caso da insulina, essencial para o controle do diabetes, a interrupção no tratamento pode levar a complicações graves de saúde. O mesmo se aplica à losartana, usada para tratar hipertensão, e ao escitalopram, prescrito para transtornos mentais como ansiedade e depressão.
Em nota, a Prefeitura de Patos, por meio da Secretaria de Saúde, explicou que a falta de medicamentos é resultado de um desabastecimento nacional. Segundo o comunicado, o fornecimento de insulina é responsabilidade do Ministério da Saúde, que realiza o repasse aos estados e municípios, enquanto outros medicamentos, como o escitalopram e a losartana potássica, também enfrentam dificuldades devido à escassez no mercado e à alta demanda.
Confira abaixo a nota na íntegra:
Nota de Esclarecimento - Farmácia Básica
A Prefeitura de Patos, por meio da Secretaria de Saúde e da coordenação da Farmácia Básica, vem a público esclarecer a situação do abastecimento de medicamentos essenciais, incluindo a insulina NPH, escitalopram e losartana potássica, que têm enfrentado dificuldades de reposição.
Entendemos as preocupações dos pacientes que dependem desses medicamentos e ressaltamos que os desafios no abastecimento estão diretamente relacionados a um desabastecimento em nível nacional. No caso da insulina, o fornecimento é de responsabilidade do Ministério da Saúde, que realiza o repasse aos estados e, posteriormente, aos municípios.
Esse cenário de desabastecimento, que afeta também outros medicamentos como escitalopram e losartana potássica, ocorre devido à escassez no mercado nacional e à alta demanda. Apesar dos esforços contínuos do município em realizar solicitações regulares às empresas licitadas e ao Ministério da Saúde, os lotes entregues têm sido insuficientes para atender à necessidade crescente da população. Como consequência, esses medicamentos esgotam rapidamente após a reposição.
Reforçamos que o município de Patos está empenhado em realizar as solicitações de forma contínua e proativa, garantindo que novos lotes sejam disponibilizados assim que possível. Solicitamos paciência e compreensão da população, pois estamos comprometidos em atender a todos de maneira justa e eficiente, mesmo diante das adversidades do cenário nacional.
Seguimos firmes em nosso compromisso com a saúde pública e buscamos constantemente alternativas para reduzir os impactos aos usuários.
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