Na manhã desta quarta-feira, 11 de junho de 2025, uma mulher de 46 anos foi presa em flagrante pela Polícia Federal nas dependências da Justiça Federal – Subseção Judiciária de Campina Grande, no Agreste paraibano, por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
A prisão aconteceu por volta das 11h00, quando a suspeita, que é vigilante de profissão, tentou entrar no prédio para participar de uma perícia judicial. Durante a passagem pelo detector de metais, o equipamento apontou sucessivos alertas, o que motivou uma inspeção de rotina por parte dos policiais judiciais.
Ao ser abordada, a mulher se identificou como CAC (Colecionadora, Atiradora e Caçadora) e admitiu estar portando uma pistola calibre 9x19mm Parabellum — armamento classificado como de uso restrito pela legislação brasileira.
No momento da abordagem, policiais federais que já estavam no local para acompanhar uma audiência de custódia foram acionados. Eles constataram que a mulher possuía apenas o Certificado de Registro da Arma de Fogo (CRAF) e uma Guia de Trânsito (GT), documentos expedidos pelo Exército Brasileiro. No entanto, conforme estabelece a legislação vigente, esses documentos não autorizam o porte de arma fora dos locais de guarda e prática, tampouco permitem o transporte do armamento municiado e pronto para uso.
Diante dos fatos, a mulher foi autuada por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, crime previsto no artigo 16 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), cuja pena pode chegar a seis anos de reclusão, além de multa.
A prisão foi formalizada na sede da Polícia Federal em Campina Grande, e a acusada foi conduzida à Penitenciária Feminina da cidade, onde permanecerá à disposição da Justiça Estadual.
Por Patos Online
Com informações da PF
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