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Mãe relembra trajetória e saudade de Lucas Nicolas, jovem de Matureia que faleceu há um ano vítima de câncer raro

Natural do município paraibano, Lucas lutava contra um tipo raro e agressivo de câncer, o Rabdomiossarcoma, e faleceu após meses de tratamento no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

06/09/2025 às 12h00 Atualizada em 06/09/2025 às 14h08
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online
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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Há exatamente um ano, em 6 de setembro de 2024, a cidade de Matureia foi tomada pela tristeza com a morte do jovem Lucas Nicolas Alves Diniz, de apenas 19 anos. Natural do município paraibano, Lucas lutava contra um tipo raro e agressivo de câncer, o Rabdomiossarcoma, e faleceu após meses de tratamento no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

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Estudante do curso de Ciências da Computação, Lucas havia se mudado com a mãe, Francielia Alves, para São Paulo ainda na infância, onde construiu sonhos e amizades. Sua batalha contra a doença mobilizou familiares, amigos e toda a comunidade de Matureia, que promoveu campanhas solidárias para ajudar nos custos do tratamento.

Um ano após a despedida, a dor ainda é forte, mas a lembrança da alegria de Lucas continua presente. Em uma mensagem emocionante publicada nas redes sociais, a mãe descreveu o filho como um jovem intenso, cheio de luz e de alegria contagiante.

“Hoje faz um ano. Um ano do silêncio onde antes morava suas gargalhadas. (...) Você foi intensidade até o último instante. E é assim que vai ser lembrado: inteiro, feliz, livre, com aquele riso que parecia explodir do peito. Hoje não escrevo por luto. Escrevo por amor”, escreveu Franciele.

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Ela recordou ainda a forma brincalhona e espontânea do filho, que transformava momentos comuns em ocasiões leves e cheias de riso. “Sua alegria era como um motor. Ligava a casa inteira”, completou.

O Rabdomiossarcoma, câncer que atinge células dos músculos estriados, é raro e agressivo. No caso de Lucas, mesmo diante de todos os esforços médicos e do apoio recebido, a doença avançou rapidamente.

Neste primeiro ano de saudade, a memória do jovem permanece viva no coração da família e de todos que acompanharam sua luta. Para os que conviveram com ele, Lucas não será lembrado pela dor da partida, mas pela intensidade com que viveu e pela alegria que transmitia.

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Veja abaixo a carta publicada pela mãe:

Filho,

Hoje faz um ano. Um ano do silêncio onde antes morava suas gargalhadas. Um ano da ausência mais presente que já senti.

E eu queria dizer tanta coisa, mas escolhi não escrever sobre a dor. Porque, mesmo que ela tenha se tornado parte de mim, você nunca foi sinônimo dela. Você foi luz, intensidade, pressa de viver. Era impossível ficar perto de você sem ser puxado para cima, sem rir de algo que só você enxergava com aquele olhar esperto e generoso.

Sua alegria era como um motor. Ligava a casa inteira. Tinha dias que bastava ouvir seu riso exagerado e debochado para que até as tarefas mais banais se tornassem suportáveis, até leves. Você tinha esse dom raro de descomplicar o mundo com uma piada, uma gargalhada, uma dança à toa, uma conversa boa. Sinto tanta falta de tudo isso.

Tem dias em que quase escuto sua gargalhada pela casa. Em outros, me pego rindo sozinha ao lembrar de alguma frase sua, daquelas que ninguém mais entenderia, mas que você soltava com uma naturalidade desarmante.

E como esquecer o seu jeito brincalhão, Lucas? Você fazia da vida uma cena leve, quase cômica, mesmo nos dias pesados. Gostava de dançar do nada, como se tivesse trilha sonora própria, e cantar alto e feliz, como se estivesse num palco só seu. Fazia caras e bocas com tanta naturalidade que era impossível ficar sério perto de você. Você fazia questão de arrancar sorrisos, e conseguia. Sempre conseguia. Você foi intensidade até o último instante. E é assim que vai ser lembrado: inteiro, feliz, livre, com aquele riso que parecia explodir do peito.

Hoje não escrevo por luto. Escrevo por amor. Escrevo porque a saudade, apesar de doer, é uma forma de te manter vivo onde mais importa: aqui dentro. você partiu, mas não deixou de ocupar espaço.

Com toda a minha saudade e o amor que nunca acaba,

*Sua mãe.*

 

Por Felipe Vilar - Patos Online

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