O Brasil registrou nesta quinta-feira (14) o segundo dia seguido de recorde no número de novos casos confirmados do novo coronavírus, com 13.944 confirmações, fazendo com o que o total passe a marca de 200 mil casos -- 202.918 diagnósticos.
O número de novas mortes ficou acima de 800 pela segunda vez. Foram confirmadas 844 novas vítimas fatais da Covid-19, elevando o total de mortes para 13.393. Os óbitos dizem respeito às confirmações desde o último boletim, na quarta-feira (13), independentemente da data em que as mortes tenham ocorrido.
O Ministério da Saúde também informou que 79.749 pessoas já se recuperaram da Covid-19, com outros 109.446 em acompanhamento. Segundo a pasta, outras 2.000 mortes estão sendo investigadas para a possibilidade de relação com o novo coronavírus.
O estado de São Paulo é o que reúne o maior número de casos (54.286) e mortes (4.315), seguido por Ceará (21.077 casos e 1.413 mortes), Rio de Janeiro (19.467 casos e 2.247 mortes), Amazonas (17.181 e 1.235 mortes) e Pernambuco (15.588 casos e 1.298 mortes).
Foto: Reprodução/Ministério da Saúde
Profissionais de saúde
Mais cedo, o governo federal informou que mais de 31 mil profissionais de saúde já testaram positivo para o novo coronavírus, enquanto outros 114 mil casos continuam em investigação. Segundo o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, os números preocupam, uma vez que todos os que manifestam sintomas gripais acabam tendo que ser afastados do trabalho enquanto aguardam a resposta de testes ou o tratamento em si.
"Todo profissional de saúde que manifesta sintomas gripais, como tosse e febre, precisa ser afastado preventivamente", afirmou Macário, que registrou que o afastamento crescente destes profissionais representa um risco para o sistema de saúde, sobretudo das regiões mais afetadas. "É importante não só termos os equipamentos, mas também termos os profissionais."
Metodologia
Os números divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde refletem os casos registrados entre os boletins pelas secretarias estaduais de Saúde, independentemente da data em que tenham ocorrido. Oscilações nos números também são influenciadas por outros dois fatores: a capacidade de testagem e a própria rotina de trabalho das secretarias.
De acordo com o ministério, os números podem ser influenciados pela resolução concentrada de diagnósticos e por feriados e finais de semana, que afetam a equipe disponível para que as secretarias processem as informações.
CNN Brasil
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