O governo federal anunciou, nessa terça-feira (2), a participação do Brasil no projeto Acelerador de Vacina (ACT Accelerator), iniciativa internacional para a produção de vacina, medicamentos e diagnósticos contra o novo coronavírus. O projeto conta com a adesão de outros 44 países, empresas e entidades internacionais, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Decidimos que o Brasil vai entrar no chamado acelerador de vacinas, um projeto de vários países e empresas privadas que estão buscando investir e trabalhar em conjunto para o desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19", informou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, após participar de uma reunião no Palácio do Planalto para encaminhar a adesão do Brasil.
Coordenado pelo ministro da Casa Civil, Braga Netto, o encontro também contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, e o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
Marcos Pontes destacou a competência internacionalmente reconhecida do Brasil no desenvolvimento e produção de vacinas e a qualificação dos pesquisadores brasileiros. Segundo ele, a expectativa é a de que o país, participando dessa iniciativa, possa ter acesso mais rápido a uma futura vacina contra o vírus.
"O Brasil é um país que tem uma competência no desenvolvimento de vacinas, a capacidade de nossos pesquisadores e cientistas é reconhecida internacionalmente, assim como a capacidade produção de vacinas", afirmou Pontes.
O governo informou que a Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é uma das instituições com capacidade de produzir a vacina no futuro.
Além de participar da iniciativa, o ministro Ernesto Araújo informou que o país também estabelecerá cooperação bilateral com outros países que desenvolvem estudos na área.
CNN Brasil
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