A polícia civil de Patos apreendeu cinco menores suspeitos do assassinato do adolescente Ian de Sousa Alves, 17 anos. O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira (09), e o corpo do menor foi localizado no inicio da manhã. Logo após tomar conhecimento do caso, policiais civis iniciaram as investigações, no intuito de localizar os responsáveis pelo homicídio.
Logrando êxito nas diligências a polícia chegou até cincos menores que foram levados a presença do delegado responsável pelas investigações de homicídios em Patos, Dr. George Filho. Na 5ª Delegacia Regional de Polícia civil, o delegado comentou as apreensões.
“A Polícia Civil junto com a Polícia Científica assim que foram notificadas do caso iniciaram os trabalhos periciais e os agentes começaram as diligências. Já ao final da tarde de ontem (quarta), já tinham os nomes dos menores suspeitos de participação no crime e começou a localização dos infratores, que por sinal são bem conhecidos da polícia e também do judiciário”, comentou o delegado.
Ainda de acordo com Dr. George, todos envolvidos no caso inclusive a vítima tem faixa etária entre 15 e 17 anos, os menores que foram apreendidos tem passagens por uso e tráfico de drogas além de crimes contra o patrimônio.
O delegado adiantou qual será o procedimento aos quais os menores serão submetidos. “Eles serão autuados em flagrante de ato infracional, a polícia judiciária está representando junto ao poder judiciário pela internação provisória deles, devido à gravidade dos fatos, por ter causado comoção a sociedade local, até pelo modo que empregaram para assassinar a vitima a pedradas. Dessa forma se o judiciário entender que eles devem permanecer em abrigos, eles devem ser encaminhados para o Centro Educacional do Adolescente (CEA-PB), de Sousa”.
Dr. George finalizou seus comentários relatando o que teria levado o grupo de adolescentes a assassinar um dos seus integrantes. “Segundo os menores, o fato que motivou o crime, foi o anuncio por parte da vítima, enquanto os demais cheiravam ‘cola de sapateiro’, que tinha muita aproximação com o popular chamado vulgarmente de ‘Nego Chico’ e que aqueles que não tivessem com ele eram considerados seus inimigos e que ele (a vítima) mandaria ‘Nego Chico’ mata-los”, concluiu George Filho.
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Áudio Higo de Figueredo/Rádio Espinahras
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