O Comandante da 4ª Companhia de Policiamento de Trânsito (4ª CPTRAN), Tenente Leonides, relatou que vai procurar o Ministério Público Estadual (MPE) e até a Polícia Federal para que sejam tomadas as providências com relação a pessoas que estão criando grupos em redes sociais com a finalidade de atrapalhar os trabalhos da fiscalização de trânsito.
Tenente Leonides flagrou uma mulher que postou na rede social facebook que estava criando um grupo “só de blitz”. A internauta foi identificada e de acordo com o Comandante as medidas cabíveis serão tomadas, pois se trata de ato para atrapalhar a ação da polícia que busca averiguar irregularidades no veículo, do condutor e também contribui com a própria segurança pública de forma geral durante as operações.
Várias pessoas estão informando condutores sobre as operações de rotina das guarnições da 4ª CPTRAN. Sejam por telefone e ou mesmo pelo WatsApp o fato tem se tornado rotina. Assim que o condutor infrator localiza uma blitz logo avisa aos demais para que não trafeguem naquela localidade.
Apesar do fato está se tornando rotina, o Tenente Leonides disse que vai solicitar ajuda dos demais órgãos da Segurança Pública para que pessoas que cometem tal delito sejam identificadas e punidas.
O ato pode ser enquadrado pelo crime previsto no artigo 265 do Código Penal Brasileiro que é o de atentar contra segurança ou funcionamento de qualquer serviço de utilidade pública. A pena é reclusão de 1 a 5 anos e multa.
Jozivan Antero – Patosonline.com
Mín. 20° Máx. 36°