Lenildo faz balanço de seu governo e diz que deixa R$ 15 milhões nos cofres municipais

O prefeito de Patos, Lenildo Morais, que se despede do Executivo municipal, após aproximadamente quatro meses de gestão, em substituição à prefeita afastada Francisca Motta, reuniu a imprensa patoense na manhã desta sexta-feira 30 para prestar contar de seu governo.

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 Considerou um período positivo, mesmo que curto, e lamentou o bloqueio das contas municipais, com exceção dos valores para pagamento da folha do funcionalismo. “O bloqueio das contas, a pedido do prefeito eleito Dinaldo Filho, trouxe prejuízos para várias ações importantes que pretendíamos para o cotidiano da cidade”, comentou Lenildo.

Falou da celeridade e transparência de seu breve governo. Não deixou de citar alguns atos de sua gestão, como a implantação do transporte coletivo, a inauguração da UPA Otávio Pires de Lacerda, localizada no Campo da Liga, dois postos de saúde, já funcionando, juntamente com a UPA, cuidados com a limpeza pública, equacionamento das receitas e despesas, pagamento da folha do funcionalismo em dia. “Deixo mais de R$ 15 milhões em caixa, só para a saúde são mais de R$ 3 milhões. Deixo a Prefeitura com a certidões negativas, podendo o próximo gestou fazer qualquer financiamento com o Governo Federal”, enfatizou Lenildo.

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Lamentou o curto tempo que esteve na chefia do Executivo municipal. Diz que queria melhorar ainda mais a saúde, a limpeza pública, ter implementado um projeto mais arrojado na mobilidade urbana, inclusive com ciclovias. “Mas tudo que tive oportunidade de fazer, fiz. Infelizmente tive problemas devido o bloqueio das contas pelo TCE, a pedido do novo gestor”, comentou o prefeito de Patos, acompanhado por parte de sua equipe de governo, na entrevista com a imprensa local.

Após deixar o cargo de prefeito, volta a assumir sua função na Embrapa, onde é funcionário. Mas garante que estará sempre visitando Patos, participando da política, fazendo oposição construtiva, crítica à gestão Dinaldinho, de forma responsável. Enfatizou que deixa o governo sob uma avaliação bastante positiva pela população, mas que a política é muito dinâmica e ele não se afastará do bom debate.

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