O resultado das eleições municipais de 2020, que culminou com a vitória de Nabor Wanderley, criará novos espaços na política patoense em relação as eleições gerais de 2022.
Com a vitória de Nabor, e a sua consequente saída da Assembleia Legislativa para a Prefeitura de Patos, a representação da cidade que outrora já foi de quatro deputados estaduais, ficou reduzida apenas ao deputado estadual Dr. Érico Djan, abrindo perspectivas para a reconfiguração do cenário no próximo pleito.
Tudo por que quase 60% do eleitorado de Patos tem por afinidade a tendência de votar em candidatos da cidade para deputado estadual, lacuna que inevitavelmente pode se tornar caminho para um novo projeto político.
Como ponto de partida, já surgem comentários sobre quem irá a representar o grupo político de Nabor Wanderley em 2022, ocupando a vaga deixada por ele próprio, se Ramonilson Alves disputará ou não o mandato eletivo no próximo pleito, se haverá espaço para um ressurgimento político do grupo de Dinaldinho, ou qual o futuro político do prefeito interino Ivanes e Umberto Joubert, entre outros nomes que poderão figurar no cenário.
Para substituir Nabor, por exemplo, nomes como o da ex-deputada estadual e ex-prefeita Francisca Mota, que não detém mantado desde quando foi afastada em 2016, e da prefeita de São José do Bonfim, Rosalba Mota, já foram ventilados, embora possamos dizer que é muito cedo para uma definição.
Ramonilson Alves por sua vez, terá em 2022 a chance de disputar um mandato de deputado estadual, e tentar consolidar seu nome na política de Patos, após receber a confiança de mais de 20 mil eleitores no dia 15 de novembro, situação que pode ser comum ao seu companheiro de chapa, Umberto Joubert, que disputou sua primeira eleição em Patos no ano de 2020.
Dinaldinho por outro lado, acumula teve na derrota de seu irmão Gustavo Wanderley em 2018, a morte de seu Pai, Dinaldo Cabeção, em maio de 2020, e a sua discreta participação na eleição municipal um somatório de fatores que concorrem de forma negativa para um eventual ressurgimento em 2020, embora o sentimento popular na política se renova de uma hora para outra.
Já Ivanes, não emplacou a sua tentativa de se tornar prefeito de Patos por meio do voto direto, e poderá sair do cenário político por algum tempo, caso não venha ocupar uma função administrativa no novo governo. Uma eventual candidatura sua a deputado estadual em 2022, parece pouco provável.
Agora, temos a expectativa de começar um novo ciclo, com o início de uma nova gestão, e as articulações para um pleito que passa também pelas definições visando a disputa pelo Palácio da redenção, onde temos nomes como Romero Rodrigues e João Azevêdo, parecendo dominar o cenário.
Por Genival Junior - Patosonline.com
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