
Com o resultado das eleições do ano passado, 2022, ficou claro aqui em Patos o poder político do “Grupo Motta”. Para o cargo de presidente da república, o candidato apoiado pelo referido grupo, o atual chefe do executivo federal, Lula (PT), foi o candidato mais votado em nossa cidade. Ele recebeu 34.464 votos, o equivalente a 66,32% do total em Patos. Já Jair Bolsonaro (PL) foi a escolha de 33,68% dos eleitores e recebeu 17.506 votos.
Já para governador, o grupo liderado pelo Prefeito Nabor e pelo o filho, deputado federal Hugo Motta, apoiou a reeleição de João Azevedo (PSB), que recebeu 39,90% dos votos (18.542 votos) entre os eleitores de Patos (PB). O segundo colocado nesse cenário foi Pedro Cunha Lima, com 21,09% (9.800 votos).
De quebra, o grupo ainda fez o candidato ao senado, que apoiou o mais votado na cidade, onde Efraim Filho liderou as escolhas do município, com 14.298 votos, obtendo a maior soma de votos no estado.
Outro trunfo do grupo foi para deputado estadual, onde a única eleita pela cidade foi Francisca Motta, inclusive a mais votada na Capital do Sertão, com 10.654 votos.
Com esses números, e os apoios que vão desde Assembleia Legislativa do Estado, passando por Palácio da Redenção (sede do governo estadual), Câmara Federal (Hugo Motta), Senado Federal (Efraim Filho) e Palácio do Planalto (Lula), o grupo que conta também com o apoio maciço na Câmara Municipal de Patos e dentro de entidades locais, tais como alguns sindicatos e sindicalistas, se torna quase que imbatível para as eleições municipais do próximo ano (2024).
O candidato do grupo a disputar o cargo de prefeito da cidade mais importante do Sertão, provavelmente será o atual gestor, Nabor Wanderley (Republicanos), que irá tentar seu quarto mandato.
E A OPOSIÇÃO?
Para enfrentar esse poderio político local, é possível se pensar em alguns nomes. O juiz aposentado, Ramonilson Alves, segundo colocado na disputa para prefeito em 2020, é sem dúvidas o mais lembrado. Ele obteve 20.280 votos, o equivalente a 41,21% dos votos válidos, ficando a apenas pouco mais de 5 mil votos atrás do atual prefeito Nabor.
A bacharel em direito, Germana Wanderley, esposa do médico e ex-deputado estadual, Dr. Érico Djan, também é lembrada, assim como o próprio Érico.
O Secretário Executivo de Cultura da Paraíba, Cicinho Lima, disse na última quinta-feira, dia 23, que se mantém aliado ao prefeito Nabor Wanderley (Republicanos), com vistas às eleições de 2024, e por enquanto, não é uma opção (como tinha se pensado antes).
Como ainda faltam quase dois anos para o pleito eleitoral municipal de 2024, novos nomes poderão e deverão surgir, porém, a preço de hoje, poucos estão na lista para enfrentar a locomotiva Motta.
DESGASTE POLÍTICO
E sobre o desgaste político que pode contribuir para enfraquecer o grupo? Alguém disse uma vez que “é muito bom ser oposição, você apenas joga pedra e tudo que vier é lucro”. Esse é o papel de alguns políticos (não todos) da oposição. Eles acabam se beneficiando com os erros e os percalços administrativos de qualquer gestão.
Não cumprimento de promessas, deficiência na máquina pública, cobranças constantes na imprensa local. Esses, dentre outros motivos, podem ser pedras no caminho de quem almeja a reeleição, e não é diferente aqui em Patos. Resta saber como o prefeito Nabor e seu grupo vão liderar com os percalços corriqueiros de uma gestão e contornar esses pontos.
Até lá fica a pergunta: Quem se habilita para enfrentar o grupo Motta nas eleições municipais de Patos em 2024?
Por Patosonline.com
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