Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Federal deflagrou a Operação Lioz, visando combater a extração ilegal de minérios, usurpação de matérias-primas da União, uso de documentos falsos e crimes ambientais no município de Várzea, no Sertão da Paraíba. A ação teve como alvo uma empresa de mineração de propriedade de um cidadão português.
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas sedes da empresa, de acordo com determinações da 14ª Vara Federal de Patos/PB. A investigação revelou que o empresário português estava envolvido em extração e beneficiamento ilícitos de calcário na região do sertão paraibano.
A empresa em questão realizava a extração de calcário sem autorização dos órgãos estatais, usurpando matéria-prima pertencente à União e causando considerável impacto ambiental. Conforme dados da Agência Nacional de Mineração, mais de 50 toneladas do minério foram extraídas, avaliadas em aproximadamente 750 mil reais.
O Juízo Federal determinou a quebra do sigilo telemático do investigado, além do bloqueio de valores e sequestro de bens, com o objetivo de recompor o prejuízo causado aos cofres públicos e reparar os danos ao meio ambiente.
A operação recebeu o nome de "Lioz", em referência a um tipo valioso de calcário encontrado somente em Portugal. Essa pedra é amplamente utilizada na construção de monumentos, palácios e mosteiros em território português. A escolha do nome ressalta a relevância do material explorado ilegalmente na operação desencadeada hoje pela Polícia Federal na Paraíba.
Patosonline.com
Com informações do MaisPB
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