A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no inquérito que investiga a adulteração da carteira de vacinação contra Covid-19.
Esse indiciamento significa que o processo será analisado pelo Ministério Público Federal (MPF), responsável por decidir se apresenta a denúncia à Justiça ou se arquiva o caso. A informação é do G1, confirmada pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) estão na lista de indiciados pela PF. É a primeira vez que Cid e Bolsonaro são indiciados pelo caso das vacinas.
Em relação aos crimes, a corporação acusa Mauro Cid de uso indevido de documento falso.
Por meio do X (antigo Twitter), Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente, reclamou que os ?vazamentos continuam aos montes, ou melhor, aos litros?. Constantemente, ele alega que a PF vaza propositalmente informações sobre investigações que circundam Bolsonaro.
?É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial?, escreveu Wajngarten.
Confira:

O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de Gutemberg Reis, que afirmou que o deputado federal ?não irá se manifestar até que sua defesa tenha acesso integral ao processo?.
A reportagem também procurou a defesa de Mauro Cid, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.
Por Mariana Andrade, Igor Gadelha, Manoela Alcântara - Metrópoles
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