O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se referiu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como “ditador” durante ato contra o magistrado organizado neste sábado, 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo.
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“Devemos botar freio através dos dispositivos constitucionais daqueles que saem, que rompem, os limites das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador”, disse Bolsonaro em discurso a apoiadores no local.
O ex-presidente acusou também Moraes de conduzir de “forma parcial” o processo eleitoral de 2022, quando Bolsonaro acabou derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em segundo turno.
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“As eleições de 2022, aos poucos vocês vão tomando conhecimento, foi totalmente conduzida de forma parcial pelo presidente do Tribunal Superior Eleitora, Alexandre de Moraes. Eu não podia fazer nada: não podia fazer live da minha casa, não podia voltar as imagens dos 7 de Setembro”, afirmou.
Bolsonaro voltou a pedir anistia aos presos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e classificou o episódio como uma “armação”. Na ocasião, as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas por vândalos.
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“Passamos por momentos difíceis, como aquela armação do dia 8 de janeiro. Quis Deus que eu me ausentasse do país, dia 30 de dezembro, eu tinha um pressentimento, mas não sabia o que aconteceria. Aquilo jamais foi um golpe de Estado”, declarou Bolsonaro.
Manifestantes carregam cartazes e adesivos contra Mores
O ato de hoje foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e teve ainda discursos dos deputados federais Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Julia Zanatta (PL-SC), além do senador Magno Malta (PL-ES) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Fonte: CNN Brasil