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EUA revela acusações de suposta conspiração iraniana para assassinar Donald Trump

O Departamento da Justiça dos EUA revelou, nesta sexta-feira (8), as acusações de um suposto complô iraniano para assassinar Donald Trump

09/11/2024 às 22h30 Atualizada em 10/11/2024 às 22h49
Por: Marcos Oliveira Fonte: Terra
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Donald Trump (Foto cortesia de Rawpixel)
Donald Trump (Foto cortesia de Rawpixel)

O Departamento da Justiça dos EUA (Estados Unidos) revelou, nesta sexta-feira (8), as acusações de um suposto complô iraniano para assassinar Donald Trump antes das eleições presidenciais vencidas pelo republicano.

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De acordo com a acusação, o plano de assassinato frustrado foi supostamente dirigido pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) para vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani, morto em 2020 em um ataque dos EUA no Iraque ordenado pelo então presidente Trump.

Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores da República Islâmica, o seu porta-voz, Esmail Baghai, considerou tais alegações “totalmente infundadas” e “rejeitou as acusações segundo as quais o Irã está envolvido em uma tentativa de assassinato contra antigos e atuais funcionários americanos”.

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Acusação do Departamento de Justiça dos EUA

A acusação do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) indica que o IRGC encarregou, em 7 de outubro, Farhad Shakeri com um plano para matar Trump, informou em um comunicado. Acredita-se que Shakeri, de 51 anos, esteja no Irã.

Ele e outros dois homens, Carlisle Rivera, de 49 anos, e Jonathon Loadholt, de 36, foram acusados, separadamente, de conspirar para matar uma jornalista iraniana-americana dissidente em Nova York.

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Rivera e Loadholt estão sob custódia dos Estados Unidos e compareceram a um tribunal de Nova York nesta sexta, segundo o Departamento de Justiça.

“As acusações anunciadas hoje expõem as contínuas tentativas descaradas do Irã de atacar cidadãos americanos, incluindo o presidente eleito Donald Trump, outros líderes governamentais e dissidentes que criticam o regime de Teerã”, afirma o diretor do FBI, Christopher Wray.

O DoJ descreveu Shakeri como um “ativo do IRGC residente em Teerã”. Indicou que ele emigrou para os EUA quando criança e foi deportado por volta de 2008 depois de cumprir 14 anos de prisão por roubo.

“Nos últimos meses, Shakeri utilizou uma rede de parceiros criminosos que conheceu na prisão nos Estados Unidos para fornecer ao IRGC agentes para realizar vigilância e assassinatos de alvos”, relatou o departamento.

Rivera e Loadholt, sob a direção de Shakeri, passaram meses vigiando uma cidadã americana de origem iraniana que critica abertamente o regime iraniano e foi alvo de vários complôs para sua execução.

Ela não foi identificada, mas as acusações chegam menos de três semanas após um general da Guarda Revolucionária ser acusado em Nova York por um suposto plano para assassinar a jornalista dissidente Masih Alinejad, que vive na cidade.

Os EUA acusaram o Irã de tentar matar funcionários americanos em retaliação pelo assassinato de Soleimani.

Um paquistanês supostamente vinculado ao Irã se declarou inocente em Nova York no início do ano de acusações de ter tentado contratar um assassino de aluguel para matar um político ou funcionário americano.

Terra

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