A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) e da Delegacia de Cacimbas, iniciou nesta terça-feira (13) a oitiva de testemunhas para esclarecer o trágico caso que resultou na morte de uma criança de 8 anos, vítima de um disparo acidental de arma de fogo na zona rural do município de Cacimbas, Sertão paraibano.
Em entrevista ao jornalista Higo de Figueirêdo, da Rádio Espinharas FM, o delegado titular Dr. Claudinor Lúcio informou que a investigação está em andamento e que o inquérito depende de elementos técnicos e testemunhais para ser concluído. De acordo com ele, a equipe policial e a perícia estiveram no local do incidente e realizaram os primeiros levantamentos.
Conforme as informações preliminares, duas crianças estavam brincando no momento do disparo. No local havia uma arma de fogo artesanal, do tipo espingarda "soca-soca", que estava carregada. A principal linha de apuração, segundo o delegado, é se o tiro foi acidentalmente disparado pela própria vítima ou pela outra criança envolvida, que tem entre 6 e 7 anos de idade.
"A gente vai precisar da perícia para ajudar a esclarecer, juntamente com esses testemunhos, para tentarmos chegar o mais próximo da verdade possível. Se foi um tiro acidental da própria criança, que é possível pela dinâmica, ou se foi a outra criança que brincava com ela", explicou Dr. Claudinor.
Um dos pontos que mais preocupa a Polícia Civil é o fato de que a cena do crime foi alterada antes da chegada dos agentes. Isso pode dificultar o trabalho pericial e retardar a conclusão do inquérito. “O cenário do fato foi claramente modificado, o que exige um esforço maior da perícia técnica e reforça a importância de ouvirmos as testemunhas para esclarecer o que de fato aconteceu”, destacou o delegado.
A Polícia Civil segue com as diligências para elucidar completamente o caso, enquanto aguarda o resultado dos laudos periciais que irão compor o inquérito.
Ouça abaixo a fala do delegado Claudinor Lúcio:
Por Patos Online
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