Já chamando a atenção há alguns anos e se deteriorando de vez nos últimos meses, quando dois prefeitos interinos (Bonifácio Rocha e Sales Júnior) renunciaram ao cargo, estando a cidade administrada pelo seu terceiro interino, a situação política e econômica da Prefeitura de Patos não é das melhores.
Começam a surgir insatisfações em várias áreas, tais como administrativa (ameaça de impossibilidade de honrar a folha), falta de insumos nas UBS's (Unidade Básica de Saúde) do município, e presença de lixo em alguns pontos da cidade.
Por outro lado, parte da imprensa e da população anda inquieta, e diariamente não faltam reclamações nos programas de rádio das emissoras locais. Com essas características, é incerto o futuro de qualquer gestor.
Mas um fato que também vem chamando a atenção é a fila de pretensos candidatos a prefeito de Patos, que só cresce. Fica a pergunta no ar... O que faz esses pré-candidatos sonharem em administrar uma cidade nessas condições?
Estariam eles cientes da verdadeira situação econômica da gestão? Teriam eles uma “fórmula mágica” secreta para resolver o problema? Não seria o problema do tamanho que aparenta ser? São questionamentos que começam a passar pela cabeça de alguns analistas políticos de Patos.
Certa mesma parece ser a maneira nova e diferente que esses pretensos candidatos devem adotar. Grande parcela da população patoense, já não aguenta mais as velhas promessas, os mesmos sorrisos e tapinhas nas costas, e as frases típicas, como por exemplo: “Comigo será diferente”. Talvez quem sabe, não esteja na hora de surgir alguém com novas intenções, e com ações e falas, que de fato, conquistem a maior parte do eleitorado da Capital do Sertão.
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