Preocupados com o aumento no número de homicídios na cidade de Patos nos últimos meses, autoridades policiais reconhecem que é preciso um trabalho mais especifico de todas as policias e também ações mais enérgicas do poder judiciário em relação às punições aos que descumprem as leis e atentam contra a vida.
O comandante do 3ª BPM em Patos, Ten. Cel. Enéas Cunha Rolim, disse em entrevista a Rádio Espinharas, que não se tem uma exatidão sobre os motivos das práticas criminosas, o que se sabe é que em sua grande maioria, as mortes estão ligadas a pessoas que não tem recuperação, que investem contra patrimônios e contra vidas humanas.
“Não temos a exata razão dos crimes praticados, mas deduzimos que indivíduos que atuam no crime contra patrimônio, contra a vida, que passaram um período presos, alguns não têm recuperação e ao se libertarem, voltam a cometer crimes. Uns são recapturados, outros estão foragidos, mas eles tornam a delinquir e cometer crimes na cidade”, disse o Tenente.
Ainda de acordo com Cunha Rolim, enquanto esses indivíduos estão recolhidos em casas de detenção a sociedade fica mais segura. Ele alertou que o poder judiciário fique atento para aqueles delinquentes que rapidamente são recolocados nas ruas.
“Notadamente as cobranças por segurança pública recaem sobre as polícias Civil e Militar, principalmente a Militar, mas é preciso que todos trabalhem de maneira uniforme, o Ministério Publico e a justiça para que essas pessoas não saiam com facilidade das casas de detenção, deixando assim a sociedade a perigo” explicou o coronel.
Ele finalizou ressaltando que alguns dos últimos crimes ocorridos na cidade foram entre pessoas marcadas para morrer, desavenças pessoais, tráfico de drogas e ou grupos rivais. Ele classificou como sendo “cartas marcadas”, mas deixou claro que o risco é enorme para pessoas que não tem nada a ver com algum problema citado, ser atingido por essas ações criminosas.
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Áudio - Derp. de Jornalismo da Rádio Espinharas (Higo de Figueiredo)
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