Em participação no programa Rádio Verdade da Rádio Arapuan Patos no início da tarde desta segunda-feira (18), o pré-candidato a prefeito de Patos Lenildo Morais (PT), criticou o modo em que a gestão municipal conduz a saúde pública no município.
“O nosso grande problema hoje é a saúde, apesar da crise que existe no país todos, estados, municípios, mas vamos fazer uma gestão mais eficiente na saúde, pois estamos passando por um problema sério em Patos. A gestão não consegue colocar em funcionamento os PSF’s, falta material básico, as críticas são uma constante, nas emissoras de rádio, nesta mesma rádio hoje (ontem), ouvi uma denúncia sobre um PSF que não funciona. Eu acho até que a prefeita tem uma boa intenção mas é ineficiente a saúde de Patos e quem sofre é a população”, criticou Lenildo.
Em relação a construção das Unidades de Ponto Atendimento UPA’s, Morais lembrou que as unidades de outras cidades como Piancó, Princesa Isabel e Pombal estão em pleno funcionando e receberam recursos do governo federal no mesmo período ou depois em que as duas unidades de Patos tiveram seus recursos encaminhados.
“As unidades de Pronto Atendimento de Pombal, Piancó e Princesa Isabel receberam seus recursos em tempo igual ou depois que Patos recebeu os recursos para construção das duas Unidades e até agora não foram feitas. A gente torce para que essas UPAs sejam concluídas e entregues a população, pois da forma que está, o Regional fica sufocado, o Hospital infantil e Maternidade também, e essas UPAS elas vêm justamente para a atender a média complexidade, o paciente intermediário que é de responsabilidade do município. Porém se o paciente não encontra atendimento nos postos, eles se dirigem aos outros hospitais.
Pacto pela Saúde
Durante a sua participação no radiofônico, Lenildo afirmou que não existe momento certo para se discutir saúde pública e independentemente de ano eleitoral é preciso sentar e discutir ações voltadas a saúde, e em seguida colocar as melhores ideais em prática. O pré-candidato do PT propôs um pacto pela saúde municipal.
“Não se tem um momento exato para se debater saúde pública, não só no momento político, esse é que tem que ser aproveitado porque é um momento em que as autoridades sentam e conversam com o povo e entre si. “Nós temos que ter maturidade suficiente pra sentar, debater e quem sabe criamos um grande pacto pela saúde, temos um pré-candidato que é médico e qual seria a proposta dele pra saúde? Qual a proposta do candidato do PMDB, quando eles decidirem quem será o candidato, qual será a proposta dele para saúde de Patos. Nesse momento é importante que a gente saia um pouco dessa lógica, sente e discuta um projeto pra saúde da nossa cidade e o que for definido seja cumprido por quem ganhar a eleição, estou disposto a isso, que esse debate aconteça, chamando a sociedade a discussão e quem vencer fará um pacto para implantar o projeto para 20 ou 40 anos no nosso município. Eu penso grande a ponto de vista de estado, de gestão pública e é nessa hora que o caráter de ‘politiques’ tem que ser deixado de lado em prol da melhoria da saúde pública em Patos”, concluiu.
Assessoria
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