A Prefeitura de Patos tem sido constantemente alvo de notícias envolvendo atos arbitrários e medidas impopulares, a exemplo de contratações duvidosas de servidores e do aumento da taxa de iluminação pública nos primeiros dias de governo da atual gestão. Só que no momento, o problema que ganha projeção já vem de gestões passadas.
Durante entrevista recente, o promotor Túlio César informou à imprensa que a Prefeitura de Patos teria recebido em 2014 a quantia de pouco mais de 400 mil reais, destinada à construção do CAPS III – AD (24h). O serviço seria destinado ao público adulto e infanto-juvenil.
“Durante todo esse tempo instauramos um procedimento e vinhamos acompanhando, porém, o município de Patos não cumpriu com a obrigação e, portanto, não colocou o recurso para a devida construção”, pontou.
Túlio César disse ainda que após dois anos de tentativas para que a prefeitura cumprisse com a obrigação, não restou outra opção senão entrar com uma ação civil pública, determinando que haja uma tutela antecipada à implantação das duas unidades, mesmo que venham a funcionar em prédios alugados.
A situação exige urgência diante das inúmeras solicitações de pessoas que tem buscando o Ministério Público diariamente em busca de ajuda para o tratamento de pessoas que possuem vício em drogas lícitas e ilícitas.
Sobre a possibilidade de desvio da verba vinda para tal fim, o promotor não afirma que ocorreu, mas que provavelmente não houve a utilização de vida do dinheiro.
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Matéria por Patosonline.com
Sonora concedida por Fábio Diniz
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