Quinta, 17 de Julho de 2025
Banner Dr Romulo
Banner Prime Veiculos
Banner Psique
Banner Dra Priscylla
Banner JC Motos
Banner Hmais Onco
UNIFIP
Brasil NAS ALTURAS

Em disparada, Dólar chega à casa dos R$ 6,30, e obriga BC a fazer segundo leilão

Moeda recuou para cerca de R$ 6,12, por volta das 15h, após nova intervenção do BC no mercado; no total, leilões realizados este mês já passam dos US$ 20 bilhões

19/12/2024 às 19h30 Atualizada em 20/12/2024 às 16h22
Por: Marcos Oliveira Fonte: O Estadão
Compartilhe:
Imagem sem direitos autorais - commons.wikimedia
Imagem sem direitos autorais - commons.wikimedia

O Banco Central resolveu fazer um segundo leilão de dólares, no valor total de US$ 5 bilhões, na manhã desta quinta-feira, 19, depois que a moeda americana atingiu a casa dos R$ 6,30 — mesmo depois de um primeiro leilão de US$ 3 bilhões. A segunda intervenção do dia fez com que a moeda recuasse para R$ 6,1195, às 15h2min, com queda de 2,33% em relação à véspera (R$ 6,2657).

Continua após a publicidade
Banner Guimaraes Oticas

Entre a última quinta-feira, 12, e a terça-feira, 16, o BC já havia injetado US$ 12,760 bilhões no mercado, em sete leilões à vista ou com compromisso de recompra (leilão de linha), na maior intervenção em um único mês desde março de 2020.

Com os leilões desta quinta-feira, o tamanho da intervenção do BC no câmbio, em um contexto de desconfiança do mercado em relação ao controle de gastos do governo, somada à influência de fatores externos e sazonais, já chega a US$ 20,7 bilhões.

Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou a disparada da cotação da moeda americana, e disse que o câmbio é flutuante e que deve se acomodar à frente. Segundo o ministro, as previsões de grandes instituições financeiras para a inflação indicam uma melhora do cenário. “A previsão de inflação para o ano que vem, a previsão de câmbio para o ano que vem, até aqui, nas conversas com as grandes instituições, são melhores do que as que os especuladores estão fazendo”, disse.

Continua após a publicidade
Banner JC Motos

Segundo ele, tem ficado cada vez mais evidente que a política monetária brasileira não está funcionando em seu modo habitual. “Geralmente, uma alta de juros atrai capital externo e faz o dólar cair, puxando para baixo o preço dos produtos importados, com impacto na inflação.”

Mas essa dinâmica, agora, não tem funcionado, diz. “Num contexto de dívida elevada, a alta de juros faz aumentar rapidamente o déficit público nominal, piora a trajetória da dívida, gera aversão ao risco e pressiona o dólar.”

A avaliação do economista é que ainda é muito cedo para dizer em que patamar o dólar vai se estabilizar. “Mas, se o câmbio seguir nos níveis atuais, continuaremos assistindo a uma escalada da inflação e a um Banco Central pressionado a manter os juros elevados por mais tempo. O melhor caminho possível para reverter esse cenário está na política fiscal, idealmente por meio de corte de gastos. O pacote de contenção de despesas vai na direção certa, mas medidas adicionais precisam ser implementadas.”

Continua após a publicidade
Banner AudioSonic

Fonte o Estadão 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Patos, PB Atualizado às 19h14 - Fonte: ClimaTempo
26°
Tempo limpo

Mín. 18° Máx. 34°

Sex 34°C 19°C
Sáb 34°C 19°C
Dom 32°C 20°C
Seg 34°C 21°C
Ter 35°C 20°C
Horóscopo
Áries
Touro
Gêmeos
Câncer
Leão
Virgem
Libra
Escorpião
Sagitário
Capricórnio
Aquário
Peixes
RR Madeiras