Professores e estudantes da Escola Estadual Monsenhor Manoel Vieira e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação – SINTEP estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, dia 12 de dezembro, com o deputado estadual, Nabor Wanderley (PMDB), na sede do SINTEP, em Patos, para apresentar ao parlamentar informações referentes à implantação da Escola Cidadã Integral no Monsenhor Vieira, antigo Pedro Aleixo.
Na ocasião, um abaixo assinado foi apresentado com mais de 2,5 mil assinaturas e os motivos pelos quais o projeto Escola Cidadã não poderia ser implantado já a partir de fevereiro de 2017, como ordenou o Governo do Estado.
O deputado Nabor Wanderley explicou que buscou primeiro, inteirar-se sobre como está sendo discutida essa implantação em Patos e comprometeu-se de se reunir com Secretário de Estado da Educação para explicar as razões dos alunos, professores e membros do SINTEP.
“Vim primeiro me inteirar como é que estava a situação com relação ao projeto que o Estado está querendo implementar em algumas escolas, mas, professores e alunos da Escola Manoel Vieira alegam falta de estrutura e de um planejamento maior para tudo isso e a gente vai tentar chegar a um consenso com relação a esse projeto e ver o que pode ser feito. Só posso dá uma posição mais concreta depois que falar com a Secretaria de Educação, levar a realidade do que a gente está vendo aqui”, explicou.
O representante do SINTEP e professor, Edileudo Lucena, avaliou que a reunião com o parlamentar foi mais uma etapa da luta para tentar mostrar a Secretaria de Estado da Educação que a implantação do projeto para o mês de fevereiro próximo é inapropriado, uma vez que a Escola Estadual Monsenhor Manoel Vieira possui 1,6 mil alunos e atrai alunos de todas as regiões e bairros de Patos.
“Com esse projeto a Escola vai ter uma total desestruturação, principalmente à logica de que metade dos alunos vão ter que deixar a escola, pois, se nós temos três turnos e se terá um turno integral porque o aluno da manhã será o mesmo da tarde, nós vamos ter que excluir esses alunos e eles vão ter que procurar outras escolas (...) Sem falar no professorado que e uma equipe que em torno de 90% vai ser obrigado a deixar essa escola”, pontuou Edileudo Lucena.
O representante do Sindicato esclareceu que professores e alunos não são contra a Escola Cidadã Integral, mas, está sendo questionado as condições e o tempo para que ele seja implantado no Monsenhor Manoel Vieira.
Na próxima quinta-feira, 15, Nabor Wanderley se reunirá novamente com o grupo para repassar o resultado da reunião com o governo do Estado.
A Escola Cidadã Integral é um novo modelo de escola pública implantado na Paraíba, com a proposta de organização e funcionamento em tempo único (integral). É uma política pública e está inserida no Plano Nacional de Educação (Meta 6: “Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica) e também no Plano Estadual de Educação.
O programa tem como foco a formação dos jovens por meio de um desenho curricular diferenciado e com metodologias específicas, que apresentam aos estudantes do Ensino Médio possibilidades de se sentirem integrantes do seu projeto de vida. (Fonte: paraiba.pb.gov.br)
Assessoria
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